quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ficha de citação - Neda Jose Guterres de Carvalho

Selecione UMA (1) idéia do texto. Transcreva as palavras do/a autor/a, observando as normas da ABNT

“ De certo modo poderíamos dizer que essas instituições têm gênero, classe, raça.’’ Sendo assim qual o gênero da escola?
   Ora, respondem imediatamente alguns / as a escola é  feminina, porque é, primordialmente, um lugar de atuação de mulheres_ elas organizam e ocupam o espaço, elas são as professoras; a atividade escolar é marcada pelo cuidado, pela vigilância e pela educação.
  Ao contrário dizem outros ;a escola é masculina, pois ali se lida, fundamentalmente, com  o conhecimento e esse conhecimento foi produzido pelos homens. A escola não trata de qualquer conhecimento, ela lida como afirma Jean-Claude Forquim (1993,p.11 ), com alguns aspectos da cultura que foram selecionados por serem reconhecidos como devendo dar lugar a uma transmissão deliberada e mais ou menos ins titucionalizada; integrar o currículo.

Explique as idéias do/a autor/a, utilizando as tuas palavras
O autor diz que as instituições de ensino têm
gênero , classe e raça.  Fala que alguns (as) diz
que é um lugar de mulheres , porque elas organizam e ocupam o espaço , são as professoras, a atividade escolar é construída pelo cuidado e pela educação.
 Ao contrário diz outros /as  a escola é masculina, pois ali se lida com o conhecimento e esse conhecimento foi  produzido pelos homens. Como afirma Jean-claude Forquim (1993,p.11 ) a escola lida com alguns aspectos  da Cultura que devem ser transmitidos.

Comente o trecho destacado, explicando o que você pensa sobre o tema.
Penso que a escola é uma instituição formada por homens e mulheres. Os dois construíram juntos a escola com o seu saber.
Concordo que a mulher é mais cuidadosa e afetiva como diz no texto de guacira Lopes Louro.
 Há um número maior de mulheres na escola, mas nem por isso podemos dizer que a escola é de mulheres ; há homens lecionando e dirigindo escolas. Diz no texto de Guacira louro:_ que  a escola é masculina; porque na escola se lida com o conhecimento e o conhecimento foi construído pelo homem.  Não concordo o conhecimento foi construído e é construído no dia a dia por homens e mulheres.



Referencias
Louro, G. L. (2011). Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista(12° ed.). Petrópolis - RJ: Vozes

Ficha de citação - Ângela Maria de Oliveira

Selecione UMA (1) idéia do texto. Transcreva as palavras do/a autor/a, observando as normas da ABNT

A demonstração de afeto para com os/as estudantes era rigidamente “administrada” e controlada: recomendações sobre o comportamento dos/das docentes podem ser acompanhadas pelos regulamentos das instituições escolares e mesmo pela legislação educacional. Todo conjunto de normas vai inscrevendo as divisões escolares (e sociais) entre os sujeitos: por idade, por posição na hierarquia escolar, por nível de escolaridade, por gênero[...](SANTOS, 2011. p.109)

Explique as idéias do/a autor/a, utilizando as tuas palavras.
De acordo com Santos (2011), a afeição demonstrada para com os alunos sempre foi rigidamente controlada. Aconselhamentos sobre o modo dos docentes relacionarem-se com os estudantes dentro das escolas é determinado através de normas e regras designado por instituições escolares e a própria legislação educativa. Esse conjunto de normas incita as divisões escolares e sociais entre os alunos iniciando por idade, hierarquia escolar, por nível de escolaridade e gêneros.

Comente o trecho destacado, explico que você pensa sobre o tema.
Discordo plenamente do parágrafo quando afirma que demonstração de afeto é algo que precisa ser transmitido por partes, com controle e necessite de regulamento amparado pela legislação escolar. O afeto ao qual me refiro não necessita critérios e normas, pois visa o bem estar, o respeito e o amor pelo ser humano.
Buscando sempre auxiliá-lo na busca por sua autonomia e conhecimento para torná-lo capaz de lutar pelas suas escolhas.
“Conforme observa Foucault (1988, p. 30), desde o século XVIII, os construtores e organizadores escolares haviam se colocado “num estado de alerta perpétuo” em relação à sexualidade daqueles que circulam na instituição escolar.”

Referencias
Louro, G. L. (2011). Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista (12° ed.). Petrópolis - RJ: Vozes

terça-feira, 29 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ficha de Citação - Íris Letícia dos Reis

Seminário Temático: Pedagogia: Cenários de carreira e focos de atuação profissional
EDIÇÃO 2011/2

Ficha de Citação:Íris Letícia dos Reis

1.Selecione UMA (1) idéia do texto. Transcreva as palavras do/a autor/a, observando as normas da ABNT.

Professores e professoras – como qualquer outro grupo social – foram e são objeto de representações. Assim, ao longo do tempo, alinham-se determinadas características, apelam-se para alguns recursos para falar deles e delas. Essas representações não são, contudo, meras descrições que “refletem” as práticas desses sujeitos; elas são, de fato, descrições que os “constituem”, que os produzem. Estamos aqui operando a partir de uma perspectiva teórica que entende a representação não como um reflexo ou espelho da realidade, mas como sua constituidora. Nessa perspectiva não cabe perguntar se uma representação “corresponde” ou não ao “real”, mas, ao invés disso, como as representações produzem sentidos, quais seus defeitos sobre os sujeitos, como elas constroem o “real”. (LOURO, 2011, p.103)

2. Explique as idéias do/a autor/a, utilizando as tuas palavras.

Segundo a autora LOURO (2011) professores e professoras ao longo do tempo vão se tornando objetos de representações, e para falar deles ou delas, constituíram-se algumas determinadas características e recursos quando utilizamos os seus nomes. Na verdade, essas descrições de como é o não é a professora e o professor, normalmente são de fato, descrições que constituem, que produzem esses profissionais. A partir de uma perspectiva teórica que entende a representação como sua constituidora, nos cabe questionar-mos se uma representação produz sentidos, e como ela constrói o real.

3. Comente o trecho destacado, explicando o que você pensa sobre o tema.

Acredito que assim como a autora, é necessário que se proponha que educadoras e educadores assumam as representações que os confrontam, como mola propulsora para discutir ideias de aceitação e de tolerância da diferença na escola e em sala de aula com os alunos, afim de refletir e melhorar a prática pedagógica. É importante trazer questões centrais para debates em aula, onde os alunos terão a oportunidade de verem e de conhecerem realmente quem são seus professores e qual é a representação correta que poderão ter deles, afinal, sabemos como é forte a reflexão que o professor precisa ser um exemplo para seus alunos. Nessa perspectiva, penso que muito das falas dos alunos, acabam produzindo e constituindo o professor em sala de aula, muitas vezes incorretamente. É necessário um trabalho árduo pela frente, onde os alunos serão ensinados a refletirem sobre os seus atos e de que maneira poderão mudá-los.

Referência utilizada: LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. 12. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

Ficha de citação - Patrícia Selau

Selecione UMA (1) idéia do texto. Transcreva as palavras do/a autor/a

[...] Construindo formas organizativas novas, professores e professoras passam a se construir diversamente, afastando-se, em parte do caráter sacerdotal da atividade e buscando dar a essa atividade uma marca mais política e profissional. (LOURO, 2011, p.112)

Explique as idéias do/a autor/a, utilizando as tuas palavras.
Segundo Louro (2011), os professores e professoras atualmente tem-se constituído diversamente, pelas formas organizativas novas que vêm construindo, afastando seus fazeres de professor da visão sacerdotal/vocacionada que há sobre a atividade, buscando dar à docência um caráter mais político e profissional.

Comente o trecho destacado, explicando o que você pensa sobre o tema.
Creio sim, que nos últimos anos a profissão docente tem perdido parte de seu caráter de dom ou vocação para ser vista como profissão, que carrega um caráter político, assim como diz Meyer apoiada no estudo de Giroux (1995) destaca que quando “um  professor se torna um agente de produção, circulação de formas particulares do capital, ocupa inevitavelmente um papel político na sociedade”.

 LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2011     
MEYER, Dagmar. Das (Im)possibilidades de se ver como um anjo...In GOMES, Nilma; SILVA, Petronilha. Experiencias étnico culturais para a formação de professores. Belo Horizonte: Autentica,2002. P.51-69.




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Passeio de campo - unindo colegas-


Eu e a Gabriela Curtindo o Teatro de Bonecos, de Canela, atividade oferecida pela Universidade Unisinos! Adoramos!

ORIENTAÇÕES SOBRE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Alertamos sempre para o bom-senso, economia de papel e rigor acadêmico nos trabalhos desenvolvidos. Não será uma excelente formatação ou emprego de normas que substituirá o estudo, pesquisa e exercício do pensamento. Mas, estas ferramentas ampliam a abrangência e compreensão de nosso texto, além de possibilitar que outras pessoas entendam os caminhos que fizemos para chegar aos argumentos do trabalho.

Um trabalho com boa digitação, formatação e observação das normas da ABNT nos apresenta como estudiosos e pesquisadores. É através dele que outras pessoas poderão fazer uso de nossos escritos e ampliar os caminhos já desenvolvidos. Estas são ferramentas que nos possibilitam uma melhor comunicação no mundo acadêmico.

FORMATAÇÃO: Fonte: Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5, Papel A4, branco. Para citações diretas e fora do texto: usar fonte 11, notas de rodapé, 10.

Margens: margens esquerda e superior sempre a 3 cm da borda da folha.

Margens direita e inferior a 2 cm da borda da folha.

FOLHA DE ROSTO: Deve conter: nome completo do autor ou autora, título principal, subtítulo (se houver), nome dos/as orientadores/as, local, ano.

SUMÁRIO: Enumeração dos capítulos e seções do trabalho exatamente na ordem da grafia em que aparecem com a indicação do(s) respectivo(s) número(s) de página(s). Interliga-se à coluna de títulos com uma linha pontilhada à coluna de páginas.

PAGINAÇÃO:

1) Contar todas as folhas do trabalho sequencialmente a partir da folha de rosto;

2) Numerar a partir da primeira folha do texto, com algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior e da borda direita da folha,

3) A folha de rosto e demais folhas com títulos de capítulos são numeradas, mas a numeração não deve ser grafada.

CITAÇÕES:

Citação direta: transcrição textual de parte da obra consultada. Indicar sobrenome, data e página.

Ex.: “Uma das constatações mais importantes que se fazem sobre a cultura de nosso tempo é que hoje quase desaparece a separação entre o público e o privado”. (FISCHER, 2001, p.55)

Citação Indireta: Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrição textual da(s) idéia(s) do autor consultado. Indicar apenas data, não havendo necessidade de indicação de página.

Ex: Costa (2001) problematiza as relações entre escola e cultura.

Citação de citação: Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original, ou seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada. Indicar o autor da citação, seguido da expressão latina ‘apud’, o nome do autor consultado, a data da obra consultada e a página onde consta a citação.

Ex.: “A liberdade civil não é universal – é um atributo masculino e depende do direito patriarcal”.(PATEMAN, apud SAFFIOTI, 2004, p.54)

Segundo SILVA ( apud PATEMAN, 1999, p. 3) diz ser [...]

REFERÊNCIAS:

As referências são somente de livros que efetivamente foram utilizados para elaboração do texto. As referências devem estar em ordem alfabética de acordo com o autor e/ou o título, alinhadas na folha somente na margem esquerda. Caso tenham outras referências, fazer distinção dos materiais.

Ex.: com os subtítulos: Fontes consultadas- Referências filmográficas- Outras...

1) quando existe um mesmo autor com mais de um livro, repete-se o nome do autor. Observa-se a ordem cronológica das obras.

Ex:

COSTA, Marisa Vorraber (org.). Estudos culturais em educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura, cinema. Porto Alegre: Editora da Universidade: UFRGS, 2000.

COSTA, Marisa Vorraber (org.). Escola básica na virada do século: cultura, política, currículo.São Paulo: Cortez, 2002.

OBSERVAÇÕES:

1) Um autor: citar o sobrenome e ano

2) Dois a três autores: citar os respectivos sobrenomes separados por ponto e vírgula ‘;’ e data da obra

3) Mais de três autores: citar o sobrenome do primeiro autor seguido da expressão ‘et. al.’

4) Sem autoria conhecida: citar título e ano

5) Entidade coletiva: citar o nome da instituição e ano. Nas citações subsequentes, usar apenas a sigla.

6) Autor e mais de uma obra: citar o sobrenome e os vários anos de publicação em ordem cronológica.

7) Citações até três linhas devem ser inseridas no parágrafo entre aspas duplas .

8) Citações com mais de três linhas, colocar em parágrafo distinto, a 4cm da margem esquerda, com letra menor que a utilizada no parágrafo anterior (11), formatadas em espaço simples, separadas dos parágrafos anterior e posterior por dois espaços simples.

9) As omissões de palavras ou frases nas citações, bem como comentários ou acréscimos necessários à compreensão do texto, são indicadas pelo uso de reticências entre colchetes [...]

10) Para se destacar palavras ou frases em uma citação usa-se o grifo ou negrito ou itálico seguido da expressão [meu grifo] ou [grifo nosso] entre colchetes após a citação.

REFERÊNCIAS:

Orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos: teses, dissertações e outros. UFRGS: Faculdade de Educação- Biblioteca Setorial de Educação, 2002.

Adaptação do PA: Culturas, linguagens e educação. - UNISINOS- ATIVIDADE: CULTURA, DIFERENÇA E EDUCAÇÃO.


[Texto fornecido as alunas pela professora Elí Fabris]

[postado por Rita Santos]

Ficha de citação - Rita Santos

Selecione UMA (1) idéia do texto. Transcreva as palavras do/a autor/a, observando as normas da ABNT:

Diante desse cenário em que a docência vem deixando de ser uma opção profissional procurada pelos jovens, é necessário considerar o problema e discutir quais fatores interferem nesse posicionamento, ou seja, por que tem decrescido a demanda pelas carreiras docentes, especialmente na educação básica. A questão é importante dado que o desenvolvimento social e econômico depende da qualidade da escolarização básica, mais ainda na emergência da chamada sociedade do conhecimento; depende, portanto, dos professores, no seu trabalho com as crianças e jovens nas escolas.
(Gatti, p.140-141, 2010)
Comente o trecho destacado, explicando o que você pensa sobre o tema:

Destaquei este trecho do livro porque acredito que dele pode-se tirar diferentes informações e compreensões indiretas da dificuldade da carreira docente. Quando a Gatti afirma que a “emergência da chamada sociedade do conhecimento; depende, portanto, dos professores”, já está afirmando umas das principais causas da desistência dessa carreira, citado por ela no mesmo texto, página 145: “O trabalho do professor está cada vez mais complexo e exige responsabilidade cada vez maior”. Afinal, quem hoje quer assumir responsabilidades da vida alheia sabendo da dificuldade em assumir a sua própria. Precisa-se de um bom preparo, bons anos de estudos e muita vontade de lidar com o outro, paciência, respeito e atenção para com o ser humano de modo geral. Ao pensarmos que entraremos em uma sala com 30 alunos, cada um com uma cultura própria, carregando uma bagagem de conhecimento, e que no mesmo período de tempo eu devo ensinar determinados conteúdos assusta até mesmo nós, que já estamos a um longo período trabalhando com isso. Mas afinal, para que serve a escola? Será que este não é um dos questionamentos feitos por esses jovens que estão nelas hoje, por muitas vezes ao caminhar pelos corredores da escola, ou mesmo em conversas com meus sobrinhos ouvi a seguinte frase (ou com o mesmo significado): Pra que eu venho pra escola se posso aprender tudo isso no computador? Ou até mesmo: Tem coisa mais chata que ficar na escola uma tarde inteira? Ou frases que nos deixam com o coração aflito: Só vou para a escola por que adoro o recreio!
Pois bem, se eles que são o futuro pensam assim, qual seria o motivo de fazerem seguir uma profissão que os desagradou por tanto tempo? No meu caso, escolhi ser professora como uma revolta aos professores “chatos” que eu tinha, sempre quis ser diferente, sempre admirei os professores que realmente se preocupavam com nossa aprendizagem, e apesar de minoria, sempre foram os mais lembrados!
Acredito que a grande mudança para o aspecto de incentivar a vida docente deve começar na própria escola, onde se encontram os talvez futuros professores. É na mudança destes professores que estão em sala, de suas técnicas, suas compreensões, suas aprendizagens sobre a criança, que poderemos criar trabalhos mais interessantes e envolventes, para que então a docência seja vista por eles como algo importante, e só assim desperte o interesse por essa profissão. Dando inicio a mudança do quadro de desvalorização em que se encontra. Tudo inicia de um bom planejamento, pensando realmente no aluno e na possibilidade dele aprender. Termino minha fala com um fechamento de LEAL ( p.2, 2006) que defende minha afirmação:
Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político-pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir...
... Decidir, prever, selecionar, escolher, organizar, refazer, redimensionar, refletir sobre o processo antes, durante e depois da ação concluída. O pensar, a longo prazo, está presente na ação do professor reflexivo4. Planejar, então, é a previsão sobre o que irá acontecer, é um processo de reflexão sobre a prática docente, sobre seus objetivos, sobre o que está acontecendo, sobre o que aconteceu. Por fim, planejar requer uma atitude científica do fazer didático-pedagógico.

Autora do trabalho: Rita Sabrine dos Santos

Ficha de citação - Janaina Lucas da Rosa

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
Seminário: Pedagogia: cenários da carreira e focos de atuação profissional
EDIÇÃO 2011/1
Janaína Lucas da Rosa



FICHA
Exercício para aprender a trabalhar a citação em textos acadêmicos.

1. Selecione UMA (1) idéia do texto. Transcreva as palavras do/a autor/a, observando as normas da ABNT.
Difícil decidir qual a resposta mais adequada ou mais completa. Ambas as argumentações apelam para noções com as quais usualmente concordamos e que reconhecemos nas nossas práticas escolares. O que fica evidente, sem dúvida, é que a escola é atravessada pelos gêneros; é impossível pensar sobre a instituição sem que se lance mão das reflexões sobre as construções sociais e culturais de masculino e feminino. (LOURO, 2011, p.93).

2. Explique as idéias do/a autor/a, utilizando as tuas palavras.
Segundo Louro (2011), as instituições são constituídas pelos gêneros e também as constituem. È necessário pensar que estas instituições constituem os sujeitos e são representadas por gêneros, classes, raças, etnias, etc... Pensando a escola como exemplo de instituição, qual será o seu gênero?
Alguns respondem que a escola é feminina pois é um lugar de atuação de mulheres. E é neste espaço que ela realiza sua prática escolar, dando ênfase ao afeto e à confiança, se aproximando das relações familiares.
Outros dizem que a escola é masculina porque é um lugar de conhecimento e este foi historicamente construído pelos homens. Então, mesmo que quem realiza as tarefas escolares sejam as mulheres, tudo que gira em torno da seleção, produção e transmissão de conhecimentos é considerado masculino.
E neste sentido Louro (2011) enfatiza que tanto a escola como as instituições perpassam por relações dos dois gêneros e junto com as construções sociais estas relações constituem os sujeitos.

3. Comente o trecho destacado, explicando o que você pensa sobre o tema.
Concordo que a escola é um lugar que como todas as instituições constitui e é constituída pelos sujeitos que estão nela inseridos.
E estes sujeitos são constituídos por muitas relações que estão presentes na história e em seu cotidiano. Não importa se o sujeito é do gênero feminino ou masculino, o que importa é como estes vão construindo suas identidades, como lidam com as relações de poder, como conseguem seu lugar na sociedade e como interagem com o mundo.
Conforme Louro (2011, p.28):
É possível pensar as identidades de gênero de modo semelhante: elas também estão continuamente se construindo e se transformando. Em suas relações sociais, atravessadas por diferentes discursos, símbolos, representações e práticas, os sujeitos vão se construindo como masculinos e femininos, arranjando e desarranjando seus lugares sociais, suas disposições, suas formas de ser e estar no mundo. Essas construções e esses arranjos são sempre transitórios, transformando-se não apenas ao longo do tempo, historicamente, como também transformando-se na articulação com as histórias, pessoas, as identidades sexuais, étnicas, de raça, de classe.
E nesse sentido é importante entender que as relações de gênero, tanto na escola quanto nas instituições não são identidades prontas, acabadas. Elas estão em permanente processo de construção, de questionamentos e problematizações.


Referência utilizada:
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós- estruturalista/ O gênero da docência. Guacira Lopes Louro. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós- estruturalista/ A emergência do “gênero”. Guacira Lopes Louro. 12. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011

Entrevista Educação de Jovens e Adultos.

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
Curso de Pedagogia

Nome: Íris Letícia Sturmer dos Reis e Janaína Lucas da Rosa
Disciplina: Pedagogia: Cenários de Carreira e Focos de Atuação Profissional
Professora: Elí T. Henn Fabris
Semestre: 2011- 2
Horário: 51

Perguntas feitas na entrevista com a pedagoga professora da EJA.
1 .Dados de identificação da pedagoga
2. Há quanto tempo trabalha com a EJA?
3. E antes da EJA, trabalhava com quais séries?
4. Sendo professora da EJA, em mais alguma outra turma em outro horário?
5. Por que escolheste a EJA?
6. Quais são as maiores dificuldades dos alunos da EJA?
7. Quais são as maiores facilidades dos alunos da EJA?
8. Quais são os maiores desafios de ser uma professora da turma de EJA?
9. O que lhe traz mais satisfação em relação ao ensino-aprendizagem dos alunos?
10. Qual a melhor maneira de motivar os alunos a não desistirem do curso?
11. Há muita evasão? Quais são os motivos apontados pelos alunos desistentes?
12. O que é feito para que os alunos sejam e se mantenham motivados durante o ano?
13. Existe uma socialização de planejamentos entre as professoras de EJA da sua escola?
14. De que maneira o Curso de Pedagogia ajudou na escolha e atuação de ser professora na EJA?
15. A escola proporciona palestras, cursos, seminários sobre a Educação do Trabalhador?
16. Quais foram suas descobertas ao longo do processo de ensino- aprendizagem com os alunos da EJA?
17. As professoras de turmas da EJA, são ou estão sendo valorizadas na sua opinião? O que está faltando?
Transcrição da entrevista feita coma pedagoga Ana Lúcia, 41 anos, professora de EJA Alfabetização Etapa I da Escola Dante Bertolluci em Canela.
A entrevista durou cerca de 40 minutos.
Qual é sua formação?
Formação inicial em Magistério, Bacharelado em Turismo no ano de 2000, Pedagogia em 2006 e Pós Graduação em Supervisão Escolar em 2008.
Há quanto tempo trabalha com a EJA?
Em torno de 11 anos.
E antes da EJA, trabalhava com quais séries?
Fui muitos anos diretora de escola, também trabalhei quatro anos na Secretária de Educação de Canela, e fui professora de séries iniciais durante muito tempo até trabalhar com a EJA.
Sendo professora da EJA, tem mais alguma outra turma em outro horário?
Sim. Sou professora de uma turma de Pré em uma Escola na cidade de Gramado durante o período da tarde.
Por que escolheste a EJA?
Eu escolhi a Educação de Jovens e Adultos quando eu ainda estava trabalhando na Secretária de Educação, porque precisava trabalhar a noite. Eu sempre quis trabalhar com adultos e quando eu comecei, me apaixonei e não quis mais largar. É uma questão de “gostar mesmo” daquilo que faz, de conhecer as histórias de vida dos alunos, de ouvir a parte cultural que eles trazem, é bem apaixonante.
Teve algum contato com adultos que te deu essa vontade de trabalhar com a EJA?
Eu trabalhava com a coordenadora de Jovens e Adultos na Secretária de Educação, então eu já estava um pouco envolvida com essa realidade. Ela sempre contava como eram os adultos e eu sempre tive curiosidade de conhecer um pouco mais.
Quais são as maiores dificuldades dos alunos da EJA?
A dificuldade na verdade é auto-estima dos alunos, de eles acreditarem neles, que eles podem aprender. Na verdade essa é uma construção, um processo transformativo para os alunos, para alguns simplesmente cai o chão, muitos passaram a vida inteira sem saber ler e daí quando eles começam despertar para a leitura alguns se desesperam e tentam desistir e outros simplesmente se desestabilizam, eles estão lendo e não acreditam que estão lendo. Mas todo esse processo é uma questão cultural da Eja, não só aqui, mas no Brasil todo. Os alunos ficam muito tempo sem saber ler e escrever e quando finalmente estão tendo a oportunidade, muitas vezes não acreditam que são capazes. Eu tenho uma aluna, a Dona Júlia de 72 anos que está lendo e ela mesma se impressiona com a leitura que faz. É uma mudança cultural lenta, e ás vezes a escola só tem um ano para conseguir alfabetizar o aluno. E muitos deles têm uma relação com essa coisa do tempo de escola, de quantos anos eles precisam para saírem da escola lendo e escrevendo, muitos comentem que estão há 8 anos, 10 anos e que ainda não conseguem ler, mas cada um é diferente, tem um ritmo diferente, eles precisam esquecer esse tempo, esse prazo e pensarem que eles podem, que do jeito deles eles irão conseguir se alfabetizar.
Quais são as maiores facilidades dos alunos da EJA?
Acredito que seja a integração. Eles se apegam muito um no outro. Eles formam grupos, grupos de amigos que se apoiam. Muitas vezes eu preciso parar a aula para ouvir uma história de um dos alunos, em cima do que eles trazem, é possível fazer um planejamento depois. A maioria das histórias são bem parecidas, algumas histórias são de alunos que na infância não puderam estudar porque a escola era longe, ou porque os pais não queriam, queriam que os filhos ajudassem em casa, na lavoura, nas tarefas domésticas, e tinha toda a questão do trabalho infantil naquela época. Os alunos se encontram na educação de jovens e adultos, a socialização é bem importante dentro da Eja, seria um ponto forte que os alunos têm. E é importante que o professor veja e saiba disso para fortificar o grupo e que eles se mantenham até o final do ano, que eles permaneçam unidos e contem com o apoio um do outro.
Quais são os maiores desafios de ser uma professora da turma de EJA?
O maior desafio é tentar conhecer os alunos, cada um deles, conhecer a sua história, sua cultura e planejar em cima daquilo que eles trazem. Não trazer só coisas que a gente acha que eles precisam, mas tentar ouvir eles, descobrir do que eles gostam e o que eles buscam. Outro desafio também é tentar trocar figurinhas com outros professores da EJA, trabalhar dentro da sala de aula, cada professor tem um jeito, tentar avançar, conversar com os colegas para descobrir quais são os métodos que os professores usam e como os alunos aprendem. Eu acho que o professor da EJA precisa ser muito humilde, porque precisa ouvir muito os seus alunos e também fazer várias adaptações, não podemos trazer muitas coisas prontas, precisamos fazer com eles.
O que lhe traz mais satisfação em relação ao ensino-aprendizagem dos alunos?
Me traz muita satisfação quando os alunos estão contentes. Quando eles relatam as aprendizagens, que para eles é tão pouco, mas para nós professores, já é um grande avanço. Eu tenho uma aluna alfabética, que mês passado, muito contente se deu conta de que já estava lendo e que estava lendo sozinha e muito bem, sendo que até algum tempo atrás ele negava que sabia ler, dizia “Professora, eu não consigo ler!”. É importante quando eles mesmos percebem que estão conseguindo ler e é uma grande satisfação quando eles se dão conta disso e ficam felizes e satisfeitos pelo que conseguiram. Seja na leitura, na escrita ou até mesmo nos relacionamentos com os colegas, muitos deles passaram por muitas dificuldades quando eram crianças, um dos alunos o Seu Lindomar apanhava muito quando era menino, o pai o chamava de burro e dizia que ele nunca conseguiria aprender. O erro para esse senhor é a pior coisa, pois o pai não permitia que ele errasse, hoje ele tem grandes dificuldades de aprendizagem justamente por causa de tantos maus tratos sofridos na infância. Nós só aprendemos através do erro, e a insegurança faz parte da vida de qualquer adulto, principalmente de adultos que querem aprender a ler e a escrever e acham que não conseguiram por que já fazem muitos anos que pararam de estudar. É preciso que o professor entenda esse processo e saiba quais foram as situações que os seus alunos já passaram na vida.
Qual a melhor maneira de motivar os alunos a não desistirem do curso?
Eu penso que é formar um grupo aconchegante e acolhedor em sala de aula. Um grupo bem forte, bem unido, o grupo acaba sendo bem mais que a professora, porque a professora é a professora, está cobrando, está em cima dos alunos. Mas quando o grupo dá forças para os alunos, as coisas acabam sendo diferentes, eles se sentem motivados e acolhidos pelo grupo de amigos que formaram dentro da sala de aula. Alguns alunos que tiveram problemas familiares que queriam desistir, eu mesma liguei, fui atrás desses alunos e os próprios colegas também fizeram o mesmo. É importante se aproximar dos alunos, eles ficam impressionados de receberem uma visita da professora em suas casas, para o aluno da EJA é o máximo toda essa atenção e carinho que eles recebem da escola, da professora e dos colegas. Porque na EJA são vários os fatores que fazem com que muitos alunos não concluam o curso, questões de baixa estima, questões financeiras, familiares, profissionais e também alguns conteúdos que não chamam atenção dos alunos. Por isso é importante que o professor nunca pare de estudar, dessa maneira sempre terá atividades e propostas diferentes e inovadoras para os alunos, e trabalhar com conteúdos que sejam relevantes para os alunos, pois algumas vezes os alunos param de vir para a aula porque não estão gostando dela. Eu tive um aluno o Seu José que esse ano, ficou algumas semanas sem vir para a escola, sentiu muita falta dos estudos e do contato com a professora e com os alunos, acabou voltando e retornando com a corda toda, muito disposto e animado, prometeu continuar assim até o final do ano. É importante ressaltar a relação que os alunos mantem uns com os outros, eles se preocupam e gostam muito dos colegas, se alguém falta eles vão logo ligando e quem já sabe até manda mensagem para saber porque o colega não veio na aula.
Há muita evasão? Quais são os motivos apontados pelos alunos desistentes?
Sim, sempre há. Como eu já disse, muitas vezes é a família, o trabalho, questões financeiras, de saúde e também de falta de interesse pelo assunto que está sendo trabalhado em aula, o aluno espera e quer conteúdos relevantes, caso contrário, não se sente motivado e acaba desistindo.
O que é feito para que os alunos sejam e se mantenham motivados durante o ano?
Acredito que seja trabalhar assuntos relevantes e com significado para os alunos. Tem muitos alunos que querem tirar a carteira de motorista, outros querem saber mexer no caixa eletrônico do banco, outros querem ler o cartão de entrada do trabalho e outros querem simplesmente ler, para ajudar os filhos em casa com as tarefas. Proporcionar para os alunos atividades interessantes e que eles possam aprender alguma coisa útil com isso. Eu costumo trabalhar com a palavra toda, e da palavra eu vou pulando para as partes, para as sílabas, as letras, as vogais, as consoantes, alguns textos relacionados com a prática deles, das vivencia, de passeios feitos pela escola, tentar adequar o planejamento com a realidade da turma. Eu acho que desse modo, é uma grande motivação a vontade de aprender. É impressionante como eles compartilham isso uns com os outros, o que estão gostando, o que estão aprendendo, quais estão sendo as dificuldades e de como são sinceros em até mesmo comentar com os colegas os problemas e as situações que estão vivendo em casa, eles choram, eles riem, ironizam, debocham, a sala de aula acaba se tornando um confessionário, um fala, um dá uma sugestão, o outro conta a sua experiência, dá conselho, faz uma piada, um grupo formado desse modo, é um grupo unido e fortemente qualificado para aprender. Mesmo quando os alunos param por um tempo de estudar ou até mesmo desistem, a EJA está sempre de braços abertos esperando esses alunos retornarem.
Existe uma socialização de planejamentos entre as professoras de EJA da sua escola?
Na verdade aqui na escola, a gente até tenta, toda sexta feira nós temos as reuniões pedagógicas, onde construímos muitos projetos e idéias para por em prática durante o ano, integrando todas as áreas e todos os professores. Foi uma longa caminhada até conseguirmos chegar até aqui, porque na verdade é muito difícil trabalhar com tantos professores de tantas áreas de conhecimento e com turmas de diferentes etapas, cada professor tem um jeito de trabalhar. É preciso estarmos abertos para o novo, para trilhar novos caminhos sempre tentando melhorar a nossa prática.
De que maneira o Curso de Pedagogia ajudou na escolha e atuação de ser professora na EJA?
Acho que durante o curso de Pedagogia, todas as disciplinas que eu fiz me ajudaram muito, principalmente na questão de ser mais critica com tudo, antes eu simplesmente aceita as coisas e ponto final, hoje eu sou mais critica e procuro encontrar outras maneiras melhores de trabalhar, sou até mais critica na questão das políticas públicas, não de politicagem, mas de saber entender o que é bom para os alunos e o que vale a pena lutar, dos seus direitos, dos seus deveres, e de pensar que algumas coisas cabem mesmo apenas a nós, e que outras coisas cabem a nós, a escola e aos alunos, poder aceitar a opinião dos outros e pensar a respeito dela, acredito que o curso me auxiliou nisso.
A escola proporciona palestras, cursos, seminários sobre a Educação do Trabalhador?
Falando de um modo geral, infelizmente o nosso município não oferece cursos, palestras ou seminários. Eu fiz um curso de 180 horas a distância sobre a EJA, fui eu quem buscou essa capacitação. Eu penso que o município deveria proporcionar um diferencial para professores de EJA. Esse curso que eu fiz foi totalmente gratuito e o município não precisou pagar nada, foi bom para o município, mas nós professores também gostaríamos de capacitação em serviço, porque isso é formação, e nos ajuda no nosso trabalho.
Quais foram suas descobertas ao longo do processo de ensino-aprendizagem com os alunos da EJA?
Ah foram muitas! O aluno tem uma forma de aprender, precisamos ouvi-lo pra que a gente saiba a melhor maneira de trabalhar com ele e de perceber como ele vê e se relaciona com o mundo. Ás vezes a gente pensa que ele percebe de qualquer forma, e daí a gente chega com um determinado planejamento que nem sempre dá certo. As maiores descobertas seriam na questão de ouvir, ouvir o que o aluno traz e a partir disso construir a aula, que na verdade não é fácil, pois o planejamento precisa ser diário e de coisas novas. Eu estou sempre pesquisando em livros, na internet, com outros professores matérias interessantes para trazer para a aula. Esses dias trabalhamos em cima de uma fábula, e falava sobre a importância de se trabalhar em grupo, eu trouxe justamente esse texto porque percebi que os alunos precisam dele.
Com a sua turma de EJA e na escola onde está inserida, o que está faltando para os alunos?
Como eu tenho alunos de inclusão, faltam profissionais para me ajudar e ajudar também esses alunos, eu sendo professora de alfabetização não me sinto completamente segura para trabalhar com alunos de inclusão, e também na EJA aparecem muitos alunos de 15 e 16 anos que foram expulsos de suas escolas e acabam vindo parar aqui, a escola não oferece uma psicopedagoga para auxiliar esses alunos, nós até temos uma supervisora no período da noite, mas ela está sempre envolvida com a parte burocrática e acaba passando muito pouco tempo com os alunos, nós precisaríamos de mais professores para fazerem oficinas, falta uma estrutura melhor pela demanda que nós temos, assim como as escolas do dia, reforço escolar e outras coisas. Um grande avanço que a escola deu esse ano, na metade do ano pra cá, foi a sala de AEE, uma sala multifuncional especifica para uma professora trabalhar com aqueles alunos de inclusão que realmente precisam de apoio. Durante esses 11 anos que eu estou na Eja, é a primeira vez que eu vejo isso realmente sair do papel e virar concreto.
As professoras de turmas da EJA, são ou estão sendo valorizadas na sua opinião? O que está faltando?
Acredito que na medida do possível estão. Aqui na escola estamos sempre fazendo um montão de coisas legais, mas dificilmente a comunidade fica sabendo, mas um pouco é relaxamento nosso, pois nós não divulgamos muito, por isso não aparece muita coisa no jornal sobre as turmas da EJA sobre os passeios, as palestras e outras atividades. A capacitação em serviço é um tipo de valorização, se tu têm capacitação em serviço, tu está acreditando naquele profissional, isso faz com que o professor se sinta sendo valorizado e que estão acreditando nele, acho que é isso uma das coisas que estão faltando.